Esta aventura começou em Arcos de Valdevez onde tomámos o pequeno-almoço acompanhada por um grupo de conterrâneos muito bem regados para aquela hora da manhã. Deixámos os Arcos e a aventura prosseguiu, mas agora no gelo, o que tornou a subida até ao Mezio muito lenta.
Chegados ao Parque de Campismo da Travanca preparámos as mochilas, apertámos as botas e começámos a caminhar pelas 11h00 (nada de preocupar o percurso era pequeno – 12km).
O aquecimento foi efectuado a bom ritmo pela íngreme encosta Oeste do Pico do Guidão, até ao 1º patamar e zona de descanso foram cerca de 45 mins.
Aproveitámos para as obrigatórias fotos, renovámos energias, e subimos para o 2º patamar. Daqui já conseguíamos ver o nosso objectivo: o Alto da Pedrada.
Mais um pulo e estávamos a
A vista do Alto da Pedrada é magnífica, Gerês, Amarela, Vale do Lima, Soajo, Lindoso, Viana, Castro Laboreiro, Vale do rio Minho, …
Após este momento de contemplação e já depois de termos celebrado com o Bolo-rei e o Vinho do Porto, iniciámos a descida até ao Vale Encantado.
Encantado parece ser a palavra correcta para aquele pacífico e verdejante Vale, que só por cobiça do destino se salvou das chamas que fustigaram esta zona no Verão passado.
Estava na hora do almoço, e com tão animado festim o tempo previsto de paragem voou, tomámos o café e provámos o Porto e o Scotch e lá partimos.
A descida para o lugar de partida revelou-se muito mais observadora do que a subida; aproveitamos para explorar a Branda dos Currais Velhos e fizemos um balanço do que foi consumido pelas chamas.
De regresso aos carros, partimos em direcção aos Arcos á procura da Tasca do Delfim.
Chegados á cidade o espectáculo já estava preparado para nós: na abertura, os Estorninhos que brindaram o final da tarde com um impressionante bailado aéreo digno de qualquer companhia Russa. Depois, bem depois foi o “fim da picada” com o espectáculo de “Stand-up” que faria inveja ao Fernando Rocha e que até a ele deixaria entorpecido. Sim, e apesar de não estar o homem da casa, o popular tocador de concertina, estava bem representado pela sua esposa a D. Maria. Que, embora saíssemos com o estômago frio, tornou esta visita inesquecível.
Ao grupo “Um Par de Botas”, agradecemos o convite e a partilha desta aventura. Já estamos esperando pela 200ª.
Para os Manos fica mais um dia bem passado.
Abraço!
Àguia-Real