Ode á Rainha da Estrela e seus três Mochileiros
Guiados pela Estrela, saímos pela manhã
Venturosamente abrigados por força guardiã.
Três Valorosos Mochileiros, cuidando sua dama,
Procurando aventura, recusando fortuna e fama.
D’Ametade nos apeámos, na metade mais duas,
Saímos dúzia mais metade, subimos encostas nuas.
Sobre manto branco, formiguinhas atarefadas,
A noite já chegava, as tocas quase montadas.
Chá, café, sopa, massa, tudo parte do serviço,
Conversa até ás tantas, amizade, convívio, reboliço.
Deuses zangados, barafustando noite fora,
Quentes, nossos casulos, esperámos a aurora.
O sol nasceu, espectáculo que aguardámos,
Á Torre subimos, em Deus quase tocámos.
Cume descemos, rebolámos até á Candieira,
Milhares de carvalhos, numa bela sementeira.
Belo vale deixámos, um salto para Ametade,
O fim chegava, fortalecida saía a amizade.
A aventura terminava, a sopa arrefecia,
A foto era tirada, o CPM-UBP valia.
SOBERBO, SOBERBO, SOBERBO,
Fim-de-semana de primeira,
Zimbro e Tempestade: Abraço!
Beijo á doce Nogueira.
Àguia-Real