Marcha da Liberdade
O S. Pedro, concerteza “aconselhado” por um certo senhor de seu nome, Salazar (parece nome de demo), tentou censurar o previsto convivio do 25 de Abril. Nas horas antecedentes á abertura das comemorações lançou chuva, vento e trovoada, e em parte conseguiu, pois dos cerca de 14 caminheiros confirmados, só 3 seguiram para Arouca.
Quais “Soldados de Abril” decidiram fazer a revolução e mudaram os iníciais plano de pura confraternização para uma verdadeira caminhada.
Saímos do Covelo de Paivô pelas 11.00h e seguimos o lindissímo trilho que liga a Regoufe, PR13, sempre com o Paivô no fundo do vale, a sucessão de paisagens é SOBERBA!!
De Regoufe, bela Aldeia de Montanha, apanhámos o PR14 e seguimos até Drave. Embora o estradão em que se desenvolve o trilho seja de pedra solta, o que em muito dificulta a progressão, vale a pena, pois o quadro natural onde se encaixa a aldeia faz lembrar Monet. Nesta zona toda a serra está em explosão de cor, os amarelos, os azuis, os lilazes, os vermelhos....
Explorámos a abandonada aldeia, apercebemo-nos do trabalho desenvolvido pelos escuteiros, sentámos junto ao poço enquadrado por uma pequena, mas bela cascata e almoçámos.
O caminho de volta foi relizado no sentido inverso, não sem antes passar pelos verdes campos de centeio e apreciar as cerejeiras, donde já o esperado fruto desponta (pena não ser finais de Maio).
Terminámos, pelas 17.00, após 17 km de caminhada.
Foi uma caminhada calma, regada de bastante conversa, e bem seca, pois a chuva não pode com estes valentes revolucionários aventureiros.
Caminheiros participantes: Maria João, Zé Pina e Miguel Rodrigues.